sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Fotos do Baile de Final de Ano - Realização T e W Dança de Salão

Fazer um baile não é fácil, mais ainda um baile específico para os amantes e dançarinos de Dança de Salão. Mas fizemos, com a cara e a coragem. Ousamos, sem medo de ser feliz. E aconteceu (quase tudo) exatamente como planejávamos. Fechamos o ano com chave de... prata, bronze, ouro ? Não sabemos. Apenas que o ano foi ótimo, com uma série de boas surpresas, reconhecimento, evolução. Enfim, se 13 é um nº da sorte, ninguém havia nos avisado. Sendo assim aí estão algumas imagens do I Baile de Final de Ano da T e W Dança de Salão. Organizado, pensado e formatado pela T e W, para os amantes desta arte, com muito carinho e dedicação. A T e W aproveita para agradecer aos que compareceram, em especial aos professores Beto Silva e Maxwell, apoiadores e presentes no evento, junto a seus alunos e amigos. Agradecer também ao Gedson, DJ, dançarino e amigo que muito ajudou e sua esposa Lidiane, também competentíssima. Ao professor Fabian, que apareceu aos 45 do 2º tempo, e se mostrou uma voz de sensatez fora do comum. Agradecer às amigas Carleane e Débora, que compuseram a equipe T e W com maestria, e ainda por cima Débora deu uma aula-demonstração de Kizomba. Às professoras Eliana Cavalcante e Jeane Rocha, pela força e apoio de sempre. E muito especialmente aos amigos e alunos da T e W que compareceram, prestigiaram e confiam em nosso trabalho. Agradecer também aos que não puderam comparecer, mas que enviaram ótimas energias (pois sentimos). Aproveitando, desejamos a todos os amigos e amigas um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de muita Felicidade.

Abraços dançantes e que venha 2014 com muito mais alegrias.

            T E W



  Aulão de Tango
 
Roda de Cassino

  Aula-demonstração de West Coast Swing
  
Apresentação da Cia Dance Maxx


Apresentação do Espaço de Dança Beto Silva

 Apresentação da T e W Dança de Salão
 
 

  Alguns que marcaram presença no Baile





  





sexta-feira, 8 de novembro de 2013

BAILE DE FINAL DE ANO - REALIZAÇÃO T E W DANÇA DE SALÃO


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domingo, 6 de outubro de 2013

Nossas últimas peripécias

Ola a tod@s. Segue abaixo links de peripécias que fizemos nos últimos dias: uma entrevista para a Gazeta e outra para a Secult - AL. É isso aí, a T e W inserida no que há de melhor na Dança Alagoana. Em breve nova postagem falando sobre... já já vocês saberão. Abraços dançantes.


 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

11ª Mostra Alagoana de Dança

      A T e W Dança de Salão participará da 11ª Mostra Alagoana. Segue abaixo a lista com todos os selecionados. Mais informações em: http://www.cultura.al.gov.br/



sábado, 10 de agosto de 2013

Apresentação da T e W Dança de Salão


A T e W Dança de Salão se apresentará no Aldeia Sesc no dia 19/08, às 20h, no Sesc Poço, Maceió, com a coreografia "Quimera". Para visualizar a programação completa acesse o site:

http://www.sescalagoas.com.br/imprensa/noticias/index.asp?vCod=776&idioma=pt

Aprofundando (ou tentando) o assunto...


     Como disse na 1ª postagem, algumas pessoas confundem alguns conceitos do que é Dança de Salão, e vários estigmas a perpassam: é uma dança de “velho”?!; é apenas dos jovens!?;  é machista; das elites; de difícil execução ou não precisa fazer aula?!; é “dura”, rígida; é apenas para um tipo específico de música. Então, vamos pensar um pouco.
Se fosse algo de “velho”, e por isso algo ruim, teríamos que considerar que nossos pais, tios, avós, enfim, todos que são mais velhos que nós ou que estiveram aqui antes nada fizeram ou de nada valeram, e sinceramente eu não acredito nisso, pois acho que os mais velhos têm muito a ensinar, e os mais novos a aprender, e vice-versa. Obviamente, também não é só dos jovens, apesar de, atualmente, alguns elementos e modalidades necessitarem de um pouco mais de energia, força e elasticidade muscular em alguns casos, mas não durante toda a dança. Para se fazer certas pegadas e outras coisas mirabolantes é necessária muita força, mas essas “mirabolâncias” não são condizentes com o salão de baile. Enfim, idade é indiferente, o que importa é o espírito livre e a vontade de aprender e experimentar. Tachar a Dança de Salão de machista é desconsiderar que ela só acontece a dois, fazendo com que homem e mulher tenham igual importância para que a Dança de Salão aconteça. O homem, a quem na Dança de Salão tradicionalmente chamamos de “cavalheiro”, deve agir de fato como um cavalheiro, e aprender que tem de tratar bem a “dama”, e ambos têm de se respeitar. Costumo dizer que a Dança de Salão é uma reação química: o homem é o “reagente” e a mulher o “catalisador”. O que vemos é o produto da reação. A condução não torna a dama submissa, ela é a prova (quando bem entendida e executada) de que há forte interação e sintonia no casal, independente da relação afetiva que ali ocorra, e de que ambos entenderam a técnica. E condução não significa força (a ponto de quebrar os ossos da mulher). O correto é aplicar a técnica. Da elite? Há alguns séculos a resposta seria sim, mas não hoje. As Danças de Salão saíram dos salões da aristocracia e foram, durante o sec. XX, passando cada vez mais a fazer parte do dia-a-dia do povo, o que não quer dizer que tenha jogado fora regras e fundamentos técnicos. Existem algumas exigências quanto à elegância, bons modos, boa educação (o que hoje nem todos os que trabalham com a Dança perpetuam), mas ela não é pedante. Bem, é difícil ou fácil? Nem uma coisa nem outra. É necessário técnica e treino, respeitar o próprio tempo e respeitar o tempo do outro. As Danças de Salão, principalmente as que têm forte influências africanas e latinas, são mais “soltas”, com mais “molejo”. Mas calma, isso não significa que é “mole”, apenas temos de lembrar que o povo latino, africano e afro-latino (enfim, nós) possui um “sangue”, um “swing” mais quente, o que também aparece nas danças. Mesmo assim, se alguém está pensando que as Valsas (sim, existe mais de uma), são danças “duras”, cuidado: a Dança de Salão é, por natureza, executada com extrema fluidez, leveza, enfim passeando-se pelo salão, e a Valsa, sendo pioneira nesse aspecto, solidificou esse conceito. As músicas para a Dança de Salão são, na sua maioria, as músicas populares. E, em inúmeros gêneros de música popular, conseguimos dançar alguma Dança de Salão, então, não é tão restrito assim, sendo até uma ótima oportunidade de fazer amigos, ou você não gosta de sair para dançar em boas companhias?
Bom, é isso. Abraços dançantes.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Andanças em Belo Horizonte

12ª Semana da Dança da Mimulus
  em Belo Horizonte/MG

 
Com os Professores Jomar Mesquita, diretor da Mimulus Cia de Dança, e 
Juliana Macedo, Bailarina da Cia e parceira de Jomar,
com quem fizemos aulas de Samba, Bachata, Lindy Hop e Tango


 Com a Professora Maristela Zamoner,
que proferiu a palestra "Dança de Salão: Conceitos e Definições Fundamentais"


Com o Professor Sérgio Rocha,
 com quem fizemos a oficina de Percussão Corporal,
e a nossa amiga Andrea Stelluto de São Paulo



Com Ator e Humorista Carlos Nunes



  Com a Professora Heloísa Domingues
com quem fizemos aula de Contato Improvisação


  Com Baby Mesquita, Diretora e Produtora da Mimulus
que proferiu a palestra "A Dança - Qual o futuro estamos construindo?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

E vamo Forrozar meu povo!

        Chegou Junho, o mês mais Nordestino do mundo (pelo menos no Brasil). Neste mês acontece alguns fenômenos engraçados, entre eles o mais curioso é a felicidade e facilidade com que as pessoas DANÇAM! Pois é, aposto que se fosse feito uma avaliação de quanto você dança no ano, o mês de Junho concentraria grande parte do seu gasto calórico na dança. Mas o que é o Forró? 
          Existem, até hoje, discussões acerca das origens e explicações para o nome “FORRÓ”, e a mais aceita e defendida pelos estudiosos é de que o nome é uma corruptela de “forrobodó”, expressão em dialeto africano que significa festa, farra. Ou seja, o termo Forró a princípio servia especialmente para indicar o local onde seria a “festa”, e lá com certeza haveria muita dança. Bem, que dançar Forró é uma farra “boa que só”, isso a gente já sabe, mas não é só no nome que a influência africana incide, ou você pensa que dançar “juntinho, coladinho, agarradinho” é coisa de europeu!? Na verdade o Forró é uma mistura tão boa, mas tão boa, que só podia dar nisso: fazer todo mundo dançar. Ele usa elementos rítmicos e melódicos de matriz africana e européia; os instrumentos também (lembrando que os instrumentos característicos do Forró são o triângulo, a zabumba e a sanfona); a dança também é uma mistura de danças européias (Schottisch, Quadrilha, Polca) com o Côco, o Xaxado, o Baião e o Arrastapé, brasileiríssimos. Mas e o Forró enquanto Dança de Salão, onde se encaixa? Dentre os “forrós” da Dança de Salão podemos citar o forró pé-de-serra (mais tradicional) e o forró eletrônico (mais estilizado). Talvez você esteja se perguntando: e o universitário? Acontece que o Forró, enquanto Dança de Salão, é uma modalidade que agrega várias danças e vários gêneros musicais (assim como a Salsa), e considerando que as Danças de Salão encontram-se em constante pesquisa, temos que o Forró evoluiu, e hoje algumas figuras de outras danças foram incorporadas, e outras foram criadas, tornando-o uma dança mais elaborada. Alguns preferem chamar esse Forró que agrega o pé-de-serra e utiliza passos mais elaborados de “universitário”, contudo, é mais crível pensar que o pé-de-serra evoluiu, assim como outras Danças de Salão.
       Enquanto música, o Forró tradicional tem o glorioso e saudoso Luiz Gonzaga como seu maior intérprete. Já o forró eletrônico, enquanto música, surge no início dos anos 1990 e a primeira a demonstrá-lo foi a banda Mastruz com Leite. O forró eletrônico insere os instrumentos eletrônicos: guitarra, baixo elétrico, teclado, e outros elementos que não estão presentes no pé-de-serra, como também mudam a temática das músicas, falando de temas que interessam mais aos jovens: amor, temas urbanos, enfim, passando a não falar exclusivamente dos temas “nordestinos”: a seca, o homem do sertão, a religião, entre outros. Alguns puristas mantém sérias ressalvas acerca da “qualidade” do Eletrônico, por causa das letras e outras coisas. Já os defensores do Eletrônico afirmam que este novo forró demonstra um Nordeste mais bonito, mais vivo. Enquanto dança, não se observa grandes diferenças entre o pé-de-serra e o eletrônico, coreograficamente falando, mas o fato de o segundo misturar elementos de outros gêneros musicais, permite também que a dança se aproprie de alguns desses elementos (da lambada, por exemplo), o que, claro, modifica sua essência. Podemos dizer que o Forró ensinado hoje (música ou dança) tem de preservar as características mais originais, inserindo também novas figuras coreográficas, adaptadas ou criando novas possibilidades para essa modalidade e gênero musical. Lembramos que independente do forró ser eletrônico ou pé-de-serra, falar de amor ou do Nordeste (que também é minha paixão), cantado por homem ou mulher, vamo combinar que dançar Forró é bom demais!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O que é Dança de Salão?

           Então você sabe o que é Dança de Salão? Pois é, muitas pessoas falam a respeito da Dança de Salão, mas confundem algumas coisas. Primeiro detalhe: são várias, ou seja, existem muitas Danças de Salão, com várias semelhanças e várias diferenças, e cada uma com suas especificidades, bases e figuras características. Duas coisas essenciais caracterizam a Dança de Salão: o uso do abraço, que não existe nas outras danças, e a necessidade da condução, primordial para que o fenômeno da Dança de Salão aconteça. Segundo: é preciso fazer aulas? Sim, caso você deseje melhorar seu equilíbrio, trabalhar todos os ossos e músculos do seu corpo fazendo uma atividade prazerosa, conhecer pessoas legais, ampliar o seu repertório de movimentos e dançar ao som de vários gêneros de música popular, com técnicas que lhe permitam ter uma vida útil na dança muito longa (existem pessoas que dançam até os 90 anos, ou mais, e bem). As técnicas específicas para a Dança de Salão foram sendo desenvolvidas a partir do século XVIII. Durante o sec. XX, com o surgimento da maioria das Danças de Salão que dançamos hoje em dia, esse aprimoramento foi se intensificando cada vez mais e se tornou condição sine qua non para se dançar bem no salão. Terceiro: existem regras? Sim. Mas a principal no salão é respeitar o espaço do outro. Quarto: é competição? Depende. Existem algumas criadas especialmente para a competição, com um conjunto de regras, pontuações, movimentos obrigatórios, rotinas e outras coisas bem específicas, que são as Ballroom Dances.  Enfim, a Dança de Salão “é” competição no espaço específico de competição. O baile não é esse lugar. Quinto: quantos ritmos existem na Dança de Salão? Infinitos... tanto quanto existe na música. Explico: de maneira corriqueira aplicamos o termo ritmo para o Samba, o Forró, o Bolero, o Tango, e por aí vai. Mas quando se trata de dança, “o Samba, o Forró, o Bolero, o Tango, e por aí vai” são denominados gêneros de dança, e na música são chamados de gêneros ou estilos musicais. Ah, e o ritmo? Bom, resumindo é uma célula musical dotada de pulsação, duração e andamento definidos, podendo ser composta de elementos percussivos e/ou melódicos e/ou harmônicos. Entendeu? Pois é, para dançar a gente também precisa estudar um pouquinho de música. Bom, é isso. Abraços dançantes.